sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Até 2011


Hoje é o último dia do ano. Incrível como o tempo é relativo. Um dia pode parecer durar séculos, mas ao mesmo tempo os meses voam. Falta um mês pro meu aniversário, mas quando eu perceber ele já vai ter chegado. Meu Deus, eu vou fazer 18 anos! Nem parece. De qualquer forma, feliz Ano Novo para todos vocês e todos aqueles desejos clichés de fim de ano. Maneirem no champagne e façam resoluções que vocês podem cumprir, porque nós nunca conseguimos cumprir essas promessas de ano novo. Dessa vez vou fazer duas, uma delas vai ser cumprir minhas metas, haha. Vejo vocês no ano que vem.

Xoxo,
P.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mórbido

Hoje eu fui no enterro de um ex-colega meu. Ele tinha apenas 18 anos e morreu por um deslize, literalmente, que o levou ao afogamento. Diferente do que muitas pessoas pensam ao saber da notícia, não foi uma inconsequência adolecente, mas um verdadeiro acidente. Era dia e ele estava sóbrio, apenas entrou na água para que o amigo tirasse uma foto. Bastou um escorregão e a pressão da água não o deixou subir. Esse é o tipo de notícia que nós vemos na televisão e pensamos "Nosssa, que horror. Coitado dele e da família.", mas nunca imaginamos que pode acontecer com alguém que a gente conhece. Até que acontece.

Mesmo não sendo próxima dele, eu fiquei em estado de choque. Por sinal ainda estou. Parece que a ficha não cai. Eu pensei em várias formas de expressar o que sinto agora, mas nenhuma delas me parece adequada. Não é minha intenção tornar esse post depressivo, apesar de ser algo meio inevitável, portanto deixarei apenas um dos meus pensamentos. Diante dessa situação eu percebi de vez como a vida é frágil. A teoria é clara: basta estar vivo para morrer, mas nós evitamos essa ideia.

A morte do Plínio me fez ver de vez como o acaso surpreende. Nós deixamos de fazer e dizer tantas coisas por medo de ser rejeitado ou passar vergonha, mas a verdade é que uma hora nada disso vai importar. Agora eu estou começando a pensar e escrever demais (acabei de apagar um parágrafo sem nexo), então vou parar por aqui. Pensem nas suas prioridades e vivam como achar melhor, porque o único sentido da vida é viver.

Xoxo,
P.

sábado, 27 de novembro de 2010

Sex, Drugs and Rock n' Roll

Ontem eu assisti Cherrybomb, com o Rupert Grint. É um filme bem diferente do que ele costuma fazer (Harry Potter, Lições de Vida e Alvo Perigoso). Quem já assistiu Skins pode notar algumas semelhanças. Basicamente, mostra adolescentes drogados com dramas familiares, mas não se deixe enganar pela aparência, o filme não é ruim. Eu não costumo curtir muito esse estilo de filme, é muito drama pro meu gosto, mas gostei desse. Pode ser que o Rupert Grint super fofo (apesar de aparecer com um topete estranho) tenha ajudado na minha simpatia com o filme. De qualquer forma, vale a pena ver a cena em que ele sai da piscina com uma camisa branca =P


O filme conta a história de dois melhores amigos que se interessam pela mesma garota, daí se desenvolve um triângulo amoroso bem diferente do normal. Eles resolvem disputar a tal da menina, mas não porque os dois gostavam dela. Na verdade a disputa era pra ver quem ficava com ela primeiro e quem ficava com a sobra. Mas a menina, que não é boba, começa a brincar com os dois pra ver quem vai mais longe tentando impressioná-la. É assim que entra um monte de festa, droga e vandalismo na história. Não é dos melhores filmes que eu já vi, mas se você curte um sex, drugs & rock n' roll e meninos bonitos chapados, molhados e sem camisa pode baixar o filme aqui, porque ainda não lançou no Brasil. Detalhe: a censura é 16 anos. Não que as pessoas liguem para isso, meu irmão de 14 assistiu comigo. Só esto avisando.

Para quem não achou as informações suficientes, ou simplesmente gosta de vídeos (como eu), segue um que eu achei bem legalzinho.




Xoxo,
P.

sábado, 20 de novembro de 2010

Minhas Novas Redes Sociais

Tem um monte de gente que critica pra caramba quem tem conta em todo tipo de rede social. Bom, eu acho exagero você ter conta até em coisas que você não usa nunca. O meu irmão, por exemplo, nem deve lembrar o nome de todos os sites em que ele tem uma conta. O orkut dele tá parado desde que foi criado. As minhas páginas estão todas listadas ali ao lado, o único em que você não me encontrará constantemente é o twitter. Minha relação com ele é meio sazonal. Essa semana eu aderi a mais duas redes: Flickr e Tumbrl

Flickr
Eu estou usando mais pra colocar as minhas fotos e achar fotos de outras pessoas. Já tem umas 20 e poucas fotos minhas postadas lá, obviamente só as que eu mais gostei haha Modéstia à parte, elas ficaram bem bonitas. Depois eu vou procurar outras, porque todas as fotos mais antigas estão perdidas em algum lugar remoto do passado. Talvez eu as encontre =)

Tumblr
Atenção, esse é extremamente viciante! É basicamente uma mistura de twitter com weheartit (palavras da Ju) e um blog ao mesmo tempo. Você pode colocar quotes, fotos, videos, textos, o diabo a quatro. Assim como no twitter, você segue os tumblrs que você mais gosta e as atualizações deles aparecem na pagina inicial. Aí você pode 'amar' o post e até repostar, acrescentando seus próprios comentários (ou não, você decide). No momento o meu está meio superlotado de coisas de Harry Potter (vulgo, Rony/Hermione e algumas outras coisas), mas não é minha intenção fazer um tumblr só sobre isso. Eu criei ontem, então aos poucos ele vai ficar mais variado.

Para acessar minhas páginas você pode clicar no nome do site em negrito ou procurar o link ali do lado. Todas as minhas péginas pessoais estão juntas.

Xoxo,
P.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Minha Crítica de Harry Potter

ATENÇÃO, SPOILERS

Acabei de voltar da pré-estréia de Harry Potter e as Relíquias da Morte. O filme foi muito bem feito. Claro que houve algumas falhas como adaptação, mas eu já desisti de ver um filme completamente fiel ao livro. No começo da sessão a sala inteira parou de respirar, todos estavam concentrados na tela. Durante o filme inteiro, a platéia riu, chorou e gritou em uníssono, uma das melhores sessões de cinema que eu já presenciei. No entanto, ao sair da sala a impressão que mais me marcou é que o filme não foi tão emocionante como prometia ser. De fato, é estranho eu afirmar isso, principalmente levando em conta que eu mesma chorei. A verdade é que a trilha sonora, apesar de ter sido muito bem criticada até agora, me decepcionou profundamente. Isso foi o que mais me incomodou. Em momentos que a platéia se segurava na cadeira, como o ataque de Nagini em Godric's Hollow ou a perseguição na floresta, a música, quando presente, não transmitia a emoção que deveria transmitir. Afinal, essa é a função de uma trilha sonora.

Quanto às adaptações que deixaram a desejar, eu achei muito fraca a participação do Rony durante a tortura da Hermione. No livro a cena é descrita pelo Harry como se o Rony estivesse literalmente subindo pelas paredes, gritando desesperadamente a cada sinal de que Hermione estava sofrendo nas mãos de Bellatrix. No filme, o que acontece? Ele diz que eles não podem deixá-la sozinha. POR FAVOR!!!! Ele é louco de amor pela menina há anos e quando vê que ela está sendo torturada ele simplesmente acha que eles "não podem deixá-la sozinha com a Bellatrix"? Me poupe! Não estou de maneira alguma criticando a atuação do Rupert Grint, eu o acho um ator sensacional.

Aproveitando o assunto, onde foi parar o momento em que eles dançam, no casamento? Colocar o Harry e a Hermione dançando em uma cena que, apesar de fofa e bem intencionada, foi super exagerada, intensa e deixou a impressão de que realmente existe um clima entre os dois: sim. Mostrar que o Rony finalmente tomou uma iniciativa: pra que, né? Inclusive, cadê a preocupação do Harry em relação à Gina? Aquela, sabe, que faz ele olhar o Mapa do Maroto todos os dias pra ver se ela está bem? Se ao menos isso tivesse aparecido no filme, já daria uma amenizada no clima que ficou depois da dança entre os dois amigos. Outras passagens que eu senti falta foram a gentileza do Harry com o Monstro e a menção da carta da Lily.

Por último, achei o ritmo do filme meio corrido no início e em algumas outras cenas. Não deu nem tempo de chorar pela Edwiges, pelos pais da Hermione ou pelo túmulo dos Potter (mentira, eu sempre encontro tempo pra chorar por eles), porque você mal começava a sentir a emoção da cena e já mudava pra outra! Agora chega de falar dos defeitos do filme, a maioria é até compreensível. Eu só não consigo perdoar a falha na trilha sonora e a falta de emoção do Rony na cena da tortura.

Os atores, para variar, estavam sensacionais. Todos eles! Até mesmo o Daniel Radcliffe e a Bonnie Wright, que costumam me decepcionar, estavam ótimos! Emma Watson então, se superou. Acho que foi a melhor atuação dela em todos os filmes, e ela sempre foi muito boa. Helena Bonham Carter eu nem encontro palavras para descrever. Senti falta do Alan Rickman nesse filme. Ele me faz adorar o Snape, mesmo não sendo um dos meus personagens preferidos. E antes que eu me esqueça, os efeitos especiais e a fotografia: dignos de Oscar. Eu me apaixonei pelos cenários, e a edição que eles fizeram para dar a noção de tempo também ficou excepcional.

Espero que no próximo alguns fatos esquecidos nesse filme, como o passado de Dumbledore, sejam mais explorados. E por favor, que a trilha sonora melhore. No mais, o filme estava sensacional. Uma cena que eles inventaram e que eu AMEI foi a Hermione tocando piano com o Rony. Que coisa fofa foi aquela?! Uma das minhas cenas preferidas, junto com o reencontro dos três depois da cena dos sete Potters. Tem coisa mais fofa que Rony e Hermione e o Golden Trio? Tem: as minhas irmãzinhas, mas acho que vocês pegaram a idéia.

Xoxo,
P.



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Little Wonders


"Let it go,
Let it roll right off your shoulder
Don’t you know
The hardest part is over
Let it in,
Let your clarity define you
In the end
We will only just remember how it feels

Our lives are made
In these small hours
These little wonders,
These twists and turns of fate
Time falls away,
But these small hours,

These small hours still remain

Let it slide,
Let your troubles fall behind you
Let it shine
Until you feel it all around you
And I don’t mind
If it’s me you need to turn to
We’ll get by,
It’s the heart that really matters in the end"


Essa música grudou na minha cabeça, mas só hoje eu fui olhar a letra. É linda!
Tradução aqui.

Xoxo,
P.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mais Uma Vez: O Fim

Hoje eu acabei de reler Harry Potter e As Relíquias da Morte e mais uma vez senti aquela sensação estranha, uma mistura de melancolia e insatifação que eu sempre sinto quando termino uma saga. Três anos atrás eu fiquei sem saber o que fazer com o fim de Harry Potter. Parece meio idiota, mas de repente as páginas tinham acabado e eu percebi que nunca mais surgiria algo novo sobre essa história que cativou não só a mim, como milhões de pessoas, por mais de dez anos. Tudo bem que "nunca" é uma palavra muito forte. De repente dá a louca na J.K Rowling e ela resolve continuar escrevendo. Eu não reclamaria, contanto que não seja sobre os Marotos. Por que? Simplesmente porque eu adoro a história deles.

"It's the end of an era"

Impressionante como muitas vezes a histórias dos pais me fascina muito mais que a dos filhos, por mais que eu também seja apaixonada pela segunda. Nós já temos várias informações sobre a personalidade e muitos fatos que envolvem Lily, James, Lupin, Sirius, Pedro e Snape, o suficiente para imaginarmos a nossa própria história. Não só uma, como várias versões do que aconteceu com eles. São as famosas FanFics. Particularmente, eu já imaginei várias histórias, já até escrevi partes delas e pretendo continuar escrevendo. Por isso eu acho melhor deixar essa história por nossa conta, ao invés de existir algo definitivo, que talvez nem satisfaça nossas expectativas. Para que limitar a magia?

Mas voltando ao fim, é estranho você acompanhar uma história, os personagens, as mudanças, as emoções... praticamente a vida de pessoas que, apesar de fictícias, passam a fazer parte da sua própria vida. E de repente, acabou! Na prática ainda tem os filmes e nós podemos reler os livros sempre que quisermos, mas para aqueles que passaram a infância e toda a adolescência acompanhando a mesma saga, é um choque. Pelo menos é como eu me sinto. Acho que a minha geração foi uma das mais afetadas. Eu já acompanhei outras histórias: livros, filmes, seriados, mas nenhum deles é como Harry Potter, por mais tempo que eles durem ou por mais que eu goste deles, não é a mesma coisa quando existem tantas outras coisas para se importar. Não acho que eu vá sofrer um choque quando Gossip Girl acabar, ou Vampire Diaries, ou Eragon. Essas são simplesmente histórias legais. Harry Potter é um mundo inteiro, do qual nós fizemos parte a cada página lida. Eu não sou a primeira pessoa a dizer coisas assim, nem serei a última.


É disso que eu estou falando*

Agora vem a parte brega do post, mas não dá pra não escrever: por mais que o fim teórico esteja próximo, a magia perdurará enquanto houver pessoas que se apaixonam por esse mundo. Eu tenho certeza que todas as crianças, hoje quase adultos, que acompanharam as aventuras do trio mais famoso do mundo farão a sua parte para que as próximas gerações também façam parte desse mundo fantástico. Eu, pelo menos, espero conversar sobre os livros com os meus filhos e talvez até netos. Desculpem se o post ficou muito pottermaníaco. Eu não vou tentar colocar em palavras o que eu sinto em relação a esta saga, só aqueles que possuem uma afeição semelhante conseguem me entender.

Xoxo,
P.


*
"Havia uma garota que veio até mim outro dia na rua (...) Ela devia ter por volta de vinte e poucos anos, e ela me disse 'Você é a minha infância' Uma das coisas mais legais que alguém já me disse."

domingo, 31 de outubro de 2010

Um Samba Com Beleza

"É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração

Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não

(...)

Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração

Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não

(...)


A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida"


Vinícius de Morais

Só porque eu adoro ele! Música aqui.

Xoxo,
P.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Na Expectativa

Dia 19 de novembro chega aos cinemas o penúltimo filme de Harry Potter. É um tanto estranho pensar que está chegando ao fim, estranho o suficiente para me motivar a escrever um post especial mais perto do lançamento. Mesmo tendo que me concentrar nos estudos agora, eu não consigo deixar de pensar na proximidade da estréia. Já até comprei meu ingresso. Eu sei que é um tanto cedo para isso, mas a saga faz parte de mais da metade da minha vida. A cada nova notícia sobre o filme eu me vejo ansiosa para que o ENEM passe logo, dessa vez não para acabar com essa tensão, mas sim para começar a reler cada uma das 607 páginas que concluem a história que marcou milhares de pessoas.

Hoje saiu um vídeo promocional contendo uma reprise dos 6 último filmes e cenas dos próximos dois. Não preciso nem dizer que só serviu para aumentar a minha ansiedade.



Xoxo,
P.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vestibular É Igual Sundown

Pena que eu vou ter que esperar até dezembro para ir pra praia. Faltam menos de suas semanas pro ENEM (!!!!!) e nesse fim de semana me caiu a ficha que eu preciso enfiar a cara nos livros nessa reta final. Não que eu tenha me importado muito com isso na sexta ou no sábado (anote a meu favor que eu fui na aula sábado, depois de virar a noite numa festa), mas enquanto eu lia Fazendo Meu Filme 3 (que receberá um post especial em breve) o empenho da Fani aos estudos me deixou com a consciência super pesada. Esse peso chegou ao ponto que eu passei o domingo inteiro estudando. Só parei pra assistir um episódio de Vampire Diaries, porque ninguém é de ferro, né! Até o clássico eu deixei de assistir, e quando eu voltei do jantar ainda estudei até 23:30.


Eu nunca fui muito de estudar, acho que estressar demais só piora a situação, mas eu tenho parado pra pensar em como o tempo passou e como agora é a hora de me concentrar. Parece ontem que eu estava na quarta série e todas as meninas ficaram horrorizadas enquanto a professora explicava o processo de reprodução. Agora nós chegamos ao fim. Em dois meses receberemos nosso diploma (pelo menos é o que a maioria espera) e partiremos para a próxima etapa da nossa vida. Pessoalmente, mal posso esperar para entrar na faculdade.

Apesar do gostinho de nostalgia e até mesmo de perda, afinal estamos deixando para trás a época em que passamos mais da metade da nossa vida atual, eu sempre fui pró-mudanças. É sempre bom conhecer pessoas novas e viver novas experiências. Há também o fato de que nunca mais seremos obrigados a estudar aquelas matérias que odiamos. Lógico que tudo o que aprendemos está presente em todos os lugares, mas não é por isso que precisa sempre ter alguém mandanod a gente decorar que a soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da droga da hipotenusa, e essa ainda é uma parte da matemática à qual eu sou simpática (e convenhamos, a mais fácil de decorar).

No entanto, antes de ingressar no dito maravilhoso mundo da faculdade (observação inútil: acabei de ter um déjà vu), é preciso passar pelo maldito vestibular. Então eu vou ficando por aqui para voltar aos meus livros. Quem me dera se eu pudesse aprender por osmose. Acho que deviam instituir um feriado no dia após o vestibular. Eu passaria o meu assistindo todos os filmes que eu não tenho assistido por causa da falta de tempo.

Xoxo,
P.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Quatro Partes de Mim

Bom, eu estou um dia atrasada com esse post, só que ontem eu tava morrendo no sofá depois de fazer um simulado a tarde inteira. Eu já tinha a idéia completa do que escrever, mas infelizmente eu tenho a mania de esquecer as minhas melhores idéias. De qualquer forma, eu vou digitar o que me vier na cabeça, o que não é difícil já que praticamente a minha vida inteira está marcada pelas razões desse post.

Dez anos atrás eu estava na primeira série conhecendo três pessoas que viriam a ser minhas melhores amigas. Naquela época eu não fazia idéia da conexão que se formaria entre nós, até porque eu nem era realmente amiga de duas delas. A Thaiz foi a primeira e por três anos fomos só nós duas. Lógico, haviam outras amigas, mas nós éramos inseparáveis e dentre todas as tardes jogando nintendo 64 e the sims, nós até tivemos paciência de decorar o toque de Operção Cupido.


Esse toque

Não me lembro se foi na 3ª ou na 4ª série que nós nos tornamos amigas da Nina e da Ju. O primeiro obstáculo da nossa amizade surgiu no momento em que ela começou, com o ciúme da Nina. Mas nós superamos não só esse como todos os outros. E aqui estamos, já entrando na maioridade e ainda inseparáveis. Cada discussão, cada conflito de idéias, distância, ressentimentos, mudança de colégio, meninos... Nada nesse mundo nos separou até agora e nem vai, pois cada vez que um desses monstrinhos aparece, nós só ficamos mais unidas.

Eu já disse antes e digo de novo, eu não sei como seria a minha vida sem vocês. Literamente! Vocês fazer parte de mim já não é de hoje, e viver sem uma de vocês não é possível, porque 4-1 não existe. Somos nozes para sempre! Todos esses filmes e seriados sobre amizades fantásticas são muito divertidos, mas a nossa amizade é melhor do que qualquer uma, porque ela é real. Ninguém inventou que nós quatro nos conheceríamos desde pequenas e passaríamos por todos os momentos juntas, fossem bons ou ruins. Simplesmente aconteceu. Eeu nunca poderia imaginar algo melhor. Eu sei, e vocês também sabem, que podemos contar uma com a outra em qualquer situação. Não há crise existencial que a gente não supere. E vocês sabem melhor do que ninguém que eu não sei o que seria de mim se eu não tivesse o apoio de vocês nos momentos mais difíceis.

Em qualquer lugar, a qualquer hora... Basta um pacote de cookies e uma caixa de leite que a gente faz a festa.

"And there's no words that could explain. This thing we have is unbreakable. The four of us."

Amo vocês, minhas tchucas!
Paty

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Nostalgia

Há um tempo eu quero fazer um post de nostalgia, talvez até tornar isso um hábito, mas eu nunca decidia um tópico. Acontece que a chuva chegou e esse tempo friozinho nublado sempre me deixa meio nostálgica, o que ajuda. Pra completar rolou uma conversa sobre desenhos animados na escola hoje, enão eu resolvi falar um pouco sobre isso. A verdade é que eu ainda adoro desenhos animados, mas nenhum desenho que eu assista hoje vai se comparar àqueles que marcaram a minha infância. Poxa.... A infância é a melhor época de todas!

Quando o Boomerang surgiu, a idéia era oltar com desenhos antigos do Cartoon, inclusive mais antigos que a minha geração. Hoje só passa seriado e ninguém nem lembra que pertence ao Cartoon. O próprio Cartoon eu nem sei o que passa direito, já vi uns desenhos antigos por lá, mas é muito raro. Disney Channel é outro que parou de passar desenho, agora só tem Jonas Brothers e Cia. O fim da Fox Kids então dá vontade de chorar, já foi triste quando passou pra Jetix, agora é Disney XD. Me poupem. Então só pra relembrar um pouco, vou fazer uma lista dos desenhos que me marcaram.


Laboratório de Dexter
Eu adorava a DeeDee e era louca pr ter um laboratório daqueles. Hoje o Dexter me lembra muito o meu irmão, que ama o computador dele. Adorava o episódioq ue o Dexter virava uma formiga e o episódio musical, que mostra a vida do Dexter om a DeeDee destruindo tudo que ele inventava.

Meninas Super Poderosas
"A cidade de Town's Ville!" Quem não se lembra dessa frase? Adoro os vilões da história, eles são tão criativos! O prefeito também era um amor. Quando eu era pequena era doida pra tantar criar as meninas super poderosas e pra descobrir como era o rosto da senhorita Bella. Nunca mostrava! As três até já me salvaram em pesadelos onde os meus bonecos me atacavam. Efeito de assistir Chuck na infância.

Tom e Jerry
Passava lá pras dez horas da noite e meus pais quase nunca me deixavam assistir, mas eu amava Tom e Jerry. Sexta feira era o dia de empoleirar no sofá e ficar com a televisão ligada até a hora que começava DragonBall, que eu não gostava na época. Sempre que mostrava aquela torta de maçã que a dona do Tom fazia eu ficava com vontade de experimentar. Os episódios mais fofos eram quando eles viravam amigos, mas tadinho do Tom, ele sempre se ferrava no final.

Scooby Doo
Adoro! Eu tenho o filme em vhs e até hoje eu assisto (assistiria se meu vhs não tivesse estragado). Mesmo depois de descobrir a internet, um dos meus joguinhos preferidos no site do cartoon era o do castelo assombrado do scooby doo. Um dos melhores episdódios é o que o Johnny Bravo participa e fica dando em cima da Daphne, hahaha.

Sakura Card Captors
Eu gostava tanto de Sakura que o primeiro anime que eu assisti completo foi ele, pelo YouTube aos 13 anos. Também foi minha primeira coleção de mangás, que eu não abro mão de jeito nenhum. Todas as tardes às 16:30 começava Sakura, logo depois de Sailor Moon e antes de Pokémon. Eu lembro que ficava desesperada pra conseguir assistir, mesmoq eu eu perdesse os outros dois. Os personagens são tão fofos! Amo todos! Sakura, Shoran, Yukito, Touya, até a mãe da Sakura, Natsuya (eu acho). As histórias dos pais constumam sempre ser melhores que as dos filhos. Não dá nem pra definir um episódio preferido, adoro todos! Pensar nisso até me deu vontade de assistir tudo de novo. Esse foi o que me deu mais saudade até agora, principalmente com esse tempo. Juro que eu tô quase chorando de saudade.

Cavaleiros do Zodíaco

Na verdade eu não assistia tanto, mas é o primeiro desenhoq eu eu lembro de adorar, até tenho um dos filmes em VHS. Acho que eu assistia quando ainda existia a TV Manchete. Mesmo não lembrando os detalhes, não pode ficar de fora, porque eu seiq ue antes de qualquer um desses desenhos, eu adorava Cavaleiros do Zodíaco e brincava de faz de conta onde eu era a Atena, lógico. Acho que essa época foi antes dos 5 anos, se bobiar.

Sailor Moon
Passava antes de Sakura no cartoon. Esse foi o segundo anime que eu vi completo, logo depois de acabar Sakura, e um dos que eu mais chorei. Lembrando dele a nostalgia também me ataca em cheio. Eu lembro direitinho da música, da história da princesa da lua e do principe da Terra,q ue morrem em um ataque e reencarnam como Serena e Darien, que pra variar se odeiam a primeira vista pra depois morrerem (literalmente) de amor um pelo outro. É impressionante um casal que esquece tanto um do outro. Primeira eles não lembram da vida anterior, ai todo mundo perde a memória... Contar quantas vezes eles perderam a memória é igual quantas vezes os irmãos Winchester morrem em Supernatural. São cinco temporadas e eu ainda tenho a música tema instrumental no meu GoGear (é ótima pra dormir).

Digimon
Fiquei indignada a partir da terceira temporada, quando os personagens originais e a base da história foram esquecidos. Não adianta ninguém me falar que a quinta temporada é boa, pra mim só existe a primeira e a segunda, quando os digimons eram seres virtuais e não uma outra forma dos sigiescolhidos. Também tenho o filme em vhs e assistia de tempo em tempo, antes do meu vhs estragar.

A Bruxinha Sabrina
Poucos se lembram desse. Não é o seriadoq ue passava na nick, mas sim um desnho animado do Disney Channel. Passava mais ou menos 13:00 da tarde, entãoq ue chegava da aula e almoçava voando pra dar tempo de assistir. No dia que meu avô morreu minha mãe desligou a televisão no meio do episódio e eu fiquei muito brava, ai ela me contou o que tinha acontecido. Não é uma lembrança muito boa, mas continuaria na lista mesmo que isso não tivesse aocntecido. Existe um filme e eu já procurei em vários lugares mas nunca achei. No filme ela aprende a voar, eu tava assitindo escondida porque passou muito tarde. Uma das minhas maiores vontades era poder voar, não é surpresa que eu tenha sonhado que conseguia voar naquela noite.

Pokémon
Eu lembro direitinho quando Pokémon chegou no Brasil e virou febre. Até o guaraná pichulinha começou a vir com pokebolas. Hahaha. Pokemón é outro que eui adorava, mas eu sempre torcia pra equipe Rocket ganhar. Poxa, eles SEMPRE decolavam na velocidade da luz, custava deixar os pobres coitados conseguirem um pokémon de vez em quando? Eles nem era maus de verdade, pra começar.

Outros desenhos que eu amava, mas nãoforam tão immportantes:

Os Anjinhos
Pink e Cérebro
A Vaca e o Frango
CatDog
A Hora Acme
Martin Mistery
Três Espiãs Demais
Rocket Power
Johnny Bravo
Castores Pirados
Eu Sou o Máximo
Du, Dudu e Edu
Os Flinstones
Os Jetson
Coragem, o Cão Covarde
Super Pig
Kaleido Star
Inuyasha
Samurai X


Padrinhos Mágicos não é da minha infância, mas eu adoro!

Xoxo,
P.

sábado, 11 de setembro de 2010

Quando Eu Sou Do Contra...

... Eu sou e pronto. Leva uma boa discussão (não necessariamente no sentido ruim) para me convencer do contrário. Minha tia e minha ex-colega Mary que o digam.

Eu tive uma overdose de seriados essa semana, porque fiquei tão gripada que não coloquei o pé pra fora de casa desde terça, a não ser as duas vezs que eu fui no andar de cima chamar minha amiga pra ver The OC comigo. Tudo que eu fiz nesse tempo foi assistir televisão, dormir e ficar no computador assistindo seriado, porque eu não tinha muita paciência pra fazer qualquer outra coisa. Hoje a Fox exibiu um especial de Glee e eu passei a tarde inteira assistindo. Não foi assim tão legal porque era dublado. Eu odeio dublagem. De qualquer forma, foi bom relembrar a primeira temporada, principalmente com a estréia da segunda tão perto. Chegando no orkut, tinha uma imagem da Dianna Agron (Quinn) com o Cory Monteith (Finn) no meu scrapbook, enviada pela Ju. Eles são meu casal preferido do seriado. Tudo bem, Emma e Will são fortes concorrentes.

Essa era a imagem

Não tem jeito! A Rachel pode ter cenas super fofas com o Finn, mas não entra na minha cabeça ele com alguém que não seja a Quinn. Eu gostava muito mais no início da série quando os dois estavam juntos e achei muito sem noção o Finn aparecer apaixonado pela Rachel do nada, depois deles terminarem, porque ele era louco pela Quinn. Por mais que os dois tenham errado, e ela provavelmente estava mais errada do que ele, eu ainda tenho esperança que eles vão voltar. Talvez não na segunda temporada, mas todas as séries sempre tem essas idas e voltas e mesmo que eles não fiquem juntos no final, sempre vão ser meus preferidos. Quanto à Rachel e ao Puck, eu gosto dos dois juntos. Por mais que o Puck diga que ama a Quinn, ele não faz por merecer. Além disso, me explica ele enfrentando a aversão a cantar um solo só pra impressionar a Rachel. E ele canta Sweet Caroline! É o cúmulo da fofura.


Então... São casais improváveis. Rachel e Puck durou um episódio, com alguns retornos durante o resto da série, mas eu adoro eles mesmo assim. Isso não quer dizer que eu odeio os casais que provavelmente vão ficar juntos. Eu até gosto das cenas deles, mas eu ainda prefiro os pares trocados. Pelo menos sou uma iludida consciente. Por sinal, também adoro as crises de ciumes da Santana.

Agora eu vou me afogar em vídeos no youtube. Amo.

Xoxo,
P.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Água com Açúcar

Eu assisti três comédias românticas nesse fim de semana: Par Perfeito, Caçador de Recompensas e De Repente é Amor. Par Perfeito eu achei bem legal, mas o final é tão bobinho que desanima. Já percebi que alguns diretores tem mania de fazer isso, pegam um filme ótimo e colocam um final super água com açúcar. Acho que isso é pior do um filme inteiro água com açúcar, porque esses pelo menos não fogem do padrão. Bom, final ruim ou não, Ashton Kutcher sem camisa, com camisa, sujo, sangrando, desmazelado, arrumadinho, matando, nadando, com arma na mão ou sem arma na mão... Não importa como, tem o Ashton Kutcher em toda a sua formosura, então tá bom demais. Por sinal, eu cheguei em casa e fui procurar fotos da Mandy Moore pra ver como uma mulher de 48 anos consegue um cara daqueles. Decidi então que se eu chegar aos 50 com aquele corpo eu vou ficar feliz demais, mesmo sem o marido divino. Eu tenho dó é das filhas dela, que tem 22, 18 e 16 anos e um padrasto daqueles. Eu não amaria minha mãe tanto assim (já fiz até questão de deixar isso bem claro pra ela).

É realmente de matar

Caçador de Recompensas também não é grande coisas, a típica comédia romântica pra passar o tempo, mas tem o Gerard Butler e a Jennifer Aniston, eu adoro os dois. De Repente é Amor, nem preciso falar: Ashton de novo. O filme é um graça, apesar de algumas pessoas não terem paciência com os encontros ao longo da vida que aparecem nele. Eu gosto, mostra as casualidades da vida e como as pessoas mudam. No início ela era uma punk revoltada e ele era um bobão brega. Pois é, ainda bem que o tempo resolve algumas coisas. Tava pensando nisso outro dia, mas acho que vou fazer um post exclusivo pra mostrar as mudanças depois, agora eu preciso dormir. Pra quem nunca assistiu De Repente é Amor e gosta de comédias românticas, eis um vídeo com trechos do filme. Eu queria colocar um vídeo com Brighter Than Sunshine, mas nem achei um bom. Então fica esse mesmo.



Xoxo
P.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Até Que a Morte Nos Separe

Outro dia eu estava comentendo com as meninas da sala que para mim, existem dois tipos de velhos (ou idosos, para os que se sentem ofendidos com 'velhos'). Aqueles velhos tarados nojentos que se acham na flor da juventude e até passam cantada de rua nas menininhas de 15 anos. E aqueles valhinhos bonitinhos, enrugadinhos, que se ventem à moda antiga, mesmo tendo passado a sua época, o tipo que dá vontade de levar pra casa e cuidar.

No filme Nova York, Eu Te Amo (que é muito bom, por sinal, com um elenco maravilhoso), tem um casal de velhinhos do segundo tipo. É apaixonante a cena deles, primeiro porque é engraçada, depois porque eles são extremamante fofos. Poucos dias depois de assistir o filme, eu estava no ônibus e vi um casal semelhante na rua. Não sei porque eu tenho essa ternura por casais de velhinhos fofos. Acho que é principalmente por eu ser uma romantica incurável. Quer dizer, eu não quero viver até a velhice, não quero que lembrem de mim velha e doente, porque eu sei que vai ser assim. Quando eu penso nos meus parentes que morreram de velhice, só me lembro deles catatônicos. Menos o meu avô. Por mais doente que ele estivesse, a imagem que me vem à cabeça quando lembro dele é sempre alegre e reconfortante.

Ai que tchucos!

Se, contudo, eu tiver que chegar até a velhice, espero ter alguém assim. Se eu encontrar uma pessoa só pra mim, que me faça feliz e me conforte mesmo depois de anos e mais anos ao meu lado, eu devo até querer passar o maior tempo possível com ela, mesmo que isso implique ter que aturar uma dentadura dentro do copo no banheiro. Esse é o tipo de amor que eu quero. Que supera tudo, principalmente o tempo.

Pra finalizar, fica o trailer de Nova York, Eu Te Amo.



Xoxo,
P.

PS: outro casal mega fofo é a Rainha Clarisse e o Joe, de O Diário da Princessa. Julia Andrews sensacional, como sempre.

sábado, 14 de agosto de 2010

Feitiço do Tempo

Ontem meu irmão me perguntou o que eu faria se ficasse presa no mesmo dia e eu respondi que aprenderia o máximo de coisas que fosse possível, piriguetaria até, faria tudo que viesse na minha cabeça. Quem já assistiu o filme Feitiço do Tempo sabe mais ou menos como é essa história de ficar preso no mesmo dia. Apesar de todas as vantagens de não ter amanhã, deve ficar meio chato. Por exemplo, você não pode viajar porque ia acordar na sua cama de repente e etc. Sem falar que ninguém vai acreditar em você e se você ficar super amigo de alguém em um dia ele não vai saber quem é você no dia seguinte, porque ele não te conhece ainda! Meu irmão disse pra eu inventar uma senha pra mim e se isso algum dia acontecesse com alguém que eu conheço, eu poderia falar a senha pra essa pessoa em um dia e no dia 'seguinte' ela repetiria a senha para mim e eu acreditaria nela.

Loucuras do meu irmão à parte, hoje eu tive aula de filosofia no cursinho. Fui pra lá pensando 'que merda, aula de filosofia no sábado a tarde' e me peguei aos 30 minutos de aula não querendo perder nenhuma, porque o professor é genial. Na aula de hoje ele falou muito sobre mitologia grega, que está relacionada ao iníco do pensamento filosófico, e quanto mais ele falava mais eu queria escutar. Então eu comecei a pensar, de novo, em todas as coisas que eu tenho vontade de aprender e quase mudei meu curso de comunicação pra história, de novo, mas ai eu lembrava dos meus planos...

Por que a gente tem que escolher tanto? Seria tão bom se nós tivéssemos tempo de sobra para fazer tudo o que queremos: aprender piano, grego, italiano, francês, mitologia, história(s), surf, ver todos os filmes e ler todos os livros que temos vontade, viajar pelo mundo inteiro...


É, seria realmente muito legal fazer isso tudo, às vezes eu tenho vontade de desistir de tudo arranjar um trabalho móvel e ir aprendendo as coisas na marra mesmo. Ir pra grécia, ficar lá tempo suficiente pra aprender grego e 'n' histórias antigas de lá, aí depois ir pra Itália, França, Inglaterra, e por aí vai. Enquanto isso não é possível, o que me resta é ir pro cursinho todas as tardes e absorver bem o que eu gosto e entender o que eu não gosto pra passar no vestibular e aí pelo menos meio ano de férias eu terei para aprender algumas coisas, pena que vai passar rápido... Pensando bem, o tempo sempre passa ráido, por mais devagar que seja. Não parece de jeito nenhum que já faz oito meses desde o Reveillón e daqui há meio ano eu vou fazer 18 anos! Eu me lembro direitinho de quando eu era criança! Ai que saudade! A crise de nostalgia, porém, vai ficar pra outro dia.

Xoxo.
P.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

As Melhores Coisas da Viagem

Pois é, estou de volta.

Depois de um mês no Brasil, criei vergonha na cara e resolvi ressucitar o blog (de novo). Inicialmente eu ia fazer um post sobre a história de Eros e Psique, mas ai eu pensei melhor e resolvi primeiro falar um pouco sobre a viagem. Então pra começar, aí vai uma listinha com as cinco coisas que eu mais gostei na viagem. Só pra constar, elas não exatamente numa ordem.

As 5 Coisas Que Eu Mais Gostei

1. Londres

Parlamento e Big Ben

Eu sou simplesmente apaixonada por Londres, já cheguei lá quase morrendo do coração. Cada esquina que eu virava e via os monumentos dos meus sonhos, escutando aquele sotaque maravilhoso... Era de morrer. Pena que foi o lugar que eu fiquei menos tempo. Um dia e mais algumas horas na volta pro Brasil. Ainda assim, foi uma das que eu mais aproveitei. Vi a troca de guardas, maravilhosa (tocou Somewhere Over the Rainbow, uma das minhas músicas preferidas); andei na London Eye; fiz um cruzeiro no Tâmisa; fiz compras na Oxford Street; vi os principais monumentos; passeei no Hyde Park; e de quebra ainda fui no Teatro de Shakespeare, uma réplica do original, que desabou durante uma apresentação de Henrique VIII (ou IV), quando Shakespeare ainda estava vivo (se não me engano). Assisti Sonho de Uma Noite de Verão. Foi ótimo! Os atores eram maravilhosos e a peça foi super engraçada, mesmo em inglês. Até minha mãe, que só sabe falar 'hi' e 'water, please', adorou.


2. Construções Medievais

Castelo de Edimburgo

Por incrível que pareça, eu sou apaixonada pela Idade Média. Não que eu quisesse morar nessa época, se fosse como nos filmes eu até gostaria, mas eu sei que a realidade era um horror. Não é pra menos que é conhecida como Idade das Trevas. Era muito legal entrar num castelo e saber o significado das coisas, a disposição das construções e tudo mais. O Castelo de Edimburgo era o mais conservado de todos, eu comprei até um livro pra lembrar direitinho dele depois. Tinha desde o salão de armas até as masmorras, mas a entrada para elas estava fechada, assim como um túnel subterrâneo que dava nos aposentos reais. Juro que eu quase pulei a cordinha pra entrar no túnel, por mais que fose um buraco escuro e molhado no chão. Nas ruínas do castelo às margens do Lago Ness (que eu não me lembro o nome no momento) eu consegui até imaginar as pessoas que moravam lá, no cotidiano medieval. Mas fora os castelos, Edimburgo em si, e Praga, são cidades que conservaram o estilo medievalista, com os becos estreitos, ruas de pedra e tudo mais. Lindo demais!


3. Highlands

Mirante nas Highlands Escocesas

Eu me senti nos filmes. Passei dois dias dentro de um ônibus vendo as paisagens de todos esses filme mistícos: Senhor dos Anéis, Harry Potter, Crônicas de Nárnia... Aquelas florestas enormes (de perder de vista) cheiade árvores coníferas, no meio de montanhas que apesar de não serem geologicamente grandes são maiores do que as que eu costumo ver, estavam me chamando. Eu tinha que me segurar pra não sair correndo de perto do ônibus e me enfiar no meio da floresta. É, às vezes eu tenho essas ideias malucas. Além da paisagem, toda a área gramada das Highlands era coberta de florzinhas minúsculas, brancas ou amarelas ou as duas juntas. Eu perdi a conta de quantas fotos eu tentei tirar só de uma flor, mas a beleza dela está no conjunto, como na foto. O tapete colorido que forra a paisagem fascina qualquer um. E pra completar, fazia muito frio, eu AMO frio. Inclusive cheguei a ver neve de longe, acumulada na encosta das montanhas. Sintam a felicidade de um ser que nunca viu neve na vida, a não ser nos filmes.


4. Versalles

Palácio de Versalles

Foi a minha parte preferida de Paris. Tudo bem que eu também gostei muito do Louvre (principalmente das esculturas) e de Notre Dame. Também amei as caixinhas de música que tinha em todos os lugares (comprei 4), mas Versalles foi o melhor dia. Pra começar foi o mais bonito, o único que não choveu, na verdade. Eu acordei mais bem humorada também, porque eu tinha dormido direito naquela noite (pra variar), então nós fomos pra Versalle super felizes. Chegando lá, o lugar é maravilhoso!!! Eu não ligava nem um pouco de morar no Petit Trianon de Maria Antonieta. É tão lindo, todo delicado, com um jardim lindo, dois coretos, anfiteatro, fazendinha, auma vila minúccula com casas rupestres lindas! Não tem como descrever, vá no Google e digite "Petit Trianon" para ter uma pequena noção do que eu quero dizer. epois procure também os jardins de Versalles. Valeu aturar o mau humor dos parisienses só pra passar um dia em Versalles.


5. Homens

Robert Pattinson

Na verdade eu não encontrei o Robert Pattinson, apesar de que o Kellan Lutz foi pra Londres dois dias depois que eu sai de lá e o elenco de Gossip Girl (incluindo o Ed Westwick) chegou em Paris na semana seguinte. Não, não tem nenhum encontro com uma pessoa famosa na lista de coisas que eu fiz nas férias. Só coloquei essa foto porque o estilo do Robert nela é o que eu mais via por lá, principalmente em Edimburgo. Inclusive eu vi um menino numa boate em Praga que estava exepcionalmente parecido com essa foto. Sim, ele estava de Ray Ban dentro da boate, de noite. Isso não vem ao caso... Eles eram lindos, estilosos e simpáticos (tudo com exceção dos parisienses). Eu não ouvi nenhuma cantada tosca de rua durante as três semanas que eu passei lá, e não é porque eu não sei falar alemão ou tcheco. Eles realmente são educados (com exceção dos parisienses). Tudo bem que uns três caras encheram o saco da gente em Praga, mas eles não eram europeus. Um até era, mas era da bulgária, que é quase fora da Europa, ou pelo menos já é bem no leste europeu.


Então é isso. Na próxima vez (quando eu não estiver morrendo por causa do cursinho) eu vou fazer a lista das cinco coisas que eu menos gostei na Europa.

Xoxo,
P.

PS: eu vi um francês no ônibus em Edimburgo que era uma gracinha, mas ele provavelmente não era parisiense

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quando os Mortos Falam

Olá pessoas! Pra começar, eu não morri. Como disse muito sabiamente minha amada poia Ju, eu tenho vícios compulsivos que tomam conta de mim em algumas épocas da minha vida, poderia até fazer uma lista de todos os vícios mais marcantes (inclusive eu acho que já fiz em algum post). Da mesma forma, eu odeio ter que fazer algo por obrigação, que as pessoas fiquem me pressionando... Eu faço as coisas porque eu gosto, e aí eu faço muito bem. É o caso da natação. Eu nadei a minha vida inteira, mas a partir do momento que eu entrei na equipe e começaram a mandar em mim, ditando o que eu podia ou não nadar, virou um inferno. Então eu saí. Eu amo nadar, de verdade, mas eu gosto de nadar do jeito que eu quiser e na hora que eu quiser. Foi mais ou menos isso que aconteceu com o blog. Ninguém ficou me pressionando pra postar, ou algo assim, mas eu me sentia na obrigação de postar e eu gosto de escrever quando estou inspirada, então às vezes eu escrevia algo totalmente sem graça só pra postar alguma coisa. Pelo menos foi assim que eu me senti.

Já faz um tempo, porém, que eu quero tirar a poeira daqui, só não sabia o que postar. Eu planejava fazer um diário de viagem online, pois estou indo fazer um tour na Europa. Por sinal, eu já deveria estar em Londres. É exatamente sobre isso que eu resolvi falar. Desculpem se esse post ficar parecendo um desabafo revoltado, mas é mais ou menos assim que eu estou me sentindo mesmo. Pelo menos estou melhor do que ontem, é como dizem: nada como um dia após o outro. A intenção é falar de um morto em especial, um carinha chato e irritante, odiado por muita gente, chamado Edward Murphy. E eu não estou falando do ator. Sabe quando você está numa fila e a do lado está andando bem mais rápido, então você muda de fila e quase instantaneamente a sua fila pára e a fila em que você estava começa a andar? Então, essa uma das malditas leis de Murphy, que era um azarado da força aérea americana. Acontece que ele foi o próprio cobaia das suas leis. Eu já comprovei essas leis pessoalmente várias vezes, mas nenhuma vez foi tão indignante quanto ontem. De uma hora pra outra, eu presenciei as seguintes leis de Murphy:

* Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.

* A informação mais necessária é sempre a menos disponível.

* Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.

* Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.


Olha aí a maldita de novo


Provavelmente você já passou por uma situação em que estava morrendo de vontade de tomar um sorvete, por exemplo, mas estava gripado, ou estava muito frio e sua mãe não deixava você tomar o bendito sorvete. Você fica dias sonhando com aquele sorvete, até que finalmente pode saboreá-lo. Então você entra na fila pra comprar o sorvete, olha bem pra cara dele, sua boca se encher de água. Você já consegue sentir o gosto do sorvete. Tira o dinheiro, paga a moça do caixa e pega o sorvete. Nossa, que sensação maravilhosa. Você olha um pouco pro sorvete para admirá-lo, antes de levá-lo lentamente até os lábios. Está chegando perto, perto, mais perto... E aí algum moleque maldito esbarra em você e o sorvete cai com tudo no chão. Agora imagine isso com uma viagem que você sonhou a sua vida inteira.

Desde que eu me lembre eu quero conhecer a Europa, no caso a Escócia, e quando eu já estava dentro da sala de embarque, já tinha até passado pelo raio x, alguém teve a coragem de me dizer que eu não podia embarcar. Acontece que nenhuma alma viva teve a idéia de informar que eu precisava da autorização autenticada do meu pai para sair do Brasil, nem mesmo na hora de fazer o check-in o querido atendente da TAM conferiu todos os documentos, sendo que se ele tivesse falado disso quando eu fiz o check-in às 17:30 da tarde não custava nada pro meu pai, que ainda estava na cidade, ir a um cartório e fazer a autorização. Mas não, tinham que avisar isso na hora de embarcar!




Eu sou uma pessoa controlada. Quer dizer, em situações de desespero. Eu sempre paro e penso numa solução antes de me desesperar. Sempre fui assim, desde criança. Se eu ficava perdida em um lugar lotado, ao invés de começar a chorar e andar sem rumo igual algumas crianças fazem, eu procurava um jeito de encontrar meus pais. Mas lá dentro da sala de embarque, com as bagagens despachadas, passaporte na mão, tudo reservado durante três semanas, quando me disseram que eu não poderia embarcar, eu não consegui me controlar. Por mais que eu soubesse que o máximo que ia acontecer era eu viajar hoje, como é o caso, eu não conseguia me controlar. E foi desesperador. O resultado foi uma dor de cabeça horrível até a hora de dormir, quatro horas no aeroporto tentando resolver a mudança da passagem, quase 400 libras de prejuízo, porque já tinhamos hotel para hoje e uma excursão de três dias começando amanhã reservadas, e provavelmente nenhum dos dois vai nos reembolsar. Para completar a cereja do Sundae, a conta do meu celular vai ser maravilhosa, de tanta mensagem que eu estou trocando com a minha prima (que está morando lá em Edimburgo) para tentar encontrar um hotel.

No mínimo eu merecia ir de 1ª classe =p Mas como isso não vai acontecer, espero que pelo menos meu lugar perto da janela eles consigam salvar. De qualquer forma, agora que a primeira vez deu errado, espero que corra tudo bem na segunda tentativa. Além disso minha camisa do Galo estava ficando pra trás e agora deu tempo de comprar umas coisas que estavam faltando. Como eu e meu amigo dissemos antes de ontem, o que não mata ensina. E de quebra agora eu vou passar pela Alemanha também, mesmo que seja só no aeroporto.

Então, meus queridos, tentarei manter o blog dessa vez, sem compromisso. Espero fazer alguns posts lá da Europa. Desejem-me boa sorte.

Xoxo,
P.

PS: só pra constar, eu e a Ju não fizemos nossa sonhada viagem no ano passado =/