terça-feira, 31 de agosto de 2010

Água com Açúcar

Eu assisti três comédias românticas nesse fim de semana: Par Perfeito, Caçador de Recompensas e De Repente é Amor. Par Perfeito eu achei bem legal, mas o final é tão bobinho que desanima. Já percebi que alguns diretores tem mania de fazer isso, pegam um filme ótimo e colocam um final super água com açúcar. Acho que isso é pior do um filme inteiro água com açúcar, porque esses pelo menos não fogem do padrão. Bom, final ruim ou não, Ashton Kutcher sem camisa, com camisa, sujo, sangrando, desmazelado, arrumadinho, matando, nadando, com arma na mão ou sem arma na mão... Não importa como, tem o Ashton Kutcher em toda a sua formosura, então tá bom demais. Por sinal, eu cheguei em casa e fui procurar fotos da Mandy Moore pra ver como uma mulher de 48 anos consegue um cara daqueles. Decidi então que se eu chegar aos 50 com aquele corpo eu vou ficar feliz demais, mesmo sem o marido divino. Eu tenho dó é das filhas dela, que tem 22, 18 e 16 anos e um padrasto daqueles. Eu não amaria minha mãe tanto assim (já fiz até questão de deixar isso bem claro pra ela).

É realmente de matar

Caçador de Recompensas também não é grande coisas, a típica comédia romântica pra passar o tempo, mas tem o Gerard Butler e a Jennifer Aniston, eu adoro os dois. De Repente é Amor, nem preciso falar: Ashton de novo. O filme é um graça, apesar de algumas pessoas não terem paciência com os encontros ao longo da vida que aparecem nele. Eu gosto, mostra as casualidades da vida e como as pessoas mudam. No início ela era uma punk revoltada e ele era um bobão brega. Pois é, ainda bem que o tempo resolve algumas coisas. Tava pensando nisso outro dia, mas acho que vou fazer um post exclusivo pra mostrar as mudanças depois, agora eu preciso dormir. Pra quem nunca assistiu De Repente é Amor e gosta de comédias românticas, eis um vídeo com trechos do filme. Eu queria colocar um vídeo com Brighter Than Sunshine, mas nem achei um bom. Então fica esse mesmo.



Xoxo
P.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Até Que a Morte Nos Separe

Outro dia eu estava comentendo com as meninas da sala que para mim, existem dois tipos de velhos (ou idosos, para os que se sentem ofendidos com 'velhos'). Aqueles velhos tarados nojentos que se acham na flor da juventude e até passam cantada de rua nas menininhas de 15 anos. E aqueles valhinhos bonitinhos, enrugadinhos, que se ventem à moda antiga, mesmo tendo passado a sua época, o tipo que dá vontade de levar pra casa e cuidar.

No filme Nova York, Eu Te Amo (que é muito bom, por sinal, com um elenco maravilhoso), tem um casal de velhinhos do segundo tipo. É apaixonante a cena deles, primeiro porque é engraçada, depois porque eles são extremamante fofos. Poucos dias depois de assistir o filme, eu estava no ônibus e vi um casal semelhante na rua. Não sei porque eu tenho essa ternura por casais de velhinhos fofos. Acho que é principalmente por eu ser uma romantica incurável. Quer dizer, eu não quero viver até a velhice, não quero que lembrem de mim velha e doente, porque eu sei que vai ser assim. Quando eu penso nos meus parentes que morreram de velhice, só me lembro deles catatônicos. Menos o meu avô. Por mais doente que ele estivesse, a imagem que me vem à cabeça quando lembro dele é sempre alegre e reconfortante.

Ai que tchucos!

Se, contudo, eu tiver que chegar até a velhice, espero ter alguém assim. Se eu encontrar uma pessoa só pra mim, que me faça feliz e me conforte mesmo depois de anos e mais anos ao meu lado, eu devo até querer passar o maior tempo possível com ela, mesmo que isso implique ter que aturar uma dentadura dentro do copo no banheiro. Esse é o tipo de amor que eu quero. Que supera tudo, principalmente o tempo.

Pra finalizar, fica o trailer de Nova York, Eu Te Amo.



Xoxo,
P.

PS: outro casal mega fofo é a Rainha Clarisse e o Joe, de O Diário da Princessa. Julia Andrews sensacional, como sempre.

sábado, 14 de agosto de 2010

Feitiço do Tempo

Ontem meu irmão me perguntou o que eu faria se ficasse presa no mesmo dia e eu respondi que aprenderia o máximo de coisas que fosse possível, piriguetaria até, faria tudo que viesse na minha cabeça. Quem já assistiu o filme Feitiço do Tempo sabe mais ou menos como é essa história de ficar preso no mesmo dia. Apesar de todas as vantagens de não ter amanhã, deve ficar meio chato. Por exemplo, você não pode viajar porque ia acordar na sua cama de repente e etc. Sem falar que ninguém vai acreditar em você e se você ficar super amigo de alguém em um dia ele não vai saber quem é você no dia seguinte, porque ele não te conhece ainda! Meu irmão disse pra eu inventar uma senha pra mim e se isso algum dia acontecesse com alguém que eu conheço, eu poderia falar a senha pra essa pessoa em um dia e no dia 'seguinte' ela repetiria a senha para mim e eu acreditaria nela.

Loucuras do meu irmão à parte, hoje eu tive aula de filosofia no cursinho. Fui pra lá pensando 'que merda, aula de filosofia no sábado a tarde' e me peguei aos 30 minutos de aula não querendo perder nenhuma, porque o professor é genial. Na aula de hoje ele falou muito sobre mitologia grega, que está relacionada ao iníco do pensamento filosófico, e quanto mais ele falava mais eu queria escutar. Então eu comecei a pensar, de novo, em todas as coisas que eu tenho vontade de aprender e quase mudei meu curso de comunicação pra história, de novo, mas ai eu lembrava dos meus planos...

Por que a gente tem que escolher tanto? Seria tão bom se nós tivéssemos tempo de sobra para fazer tudo o que queremos: aprender piano, grego, italiano, francês, mitologia, história(s), surf, ver todos os filmes e ler todos os livros que temos vontade, viajar pelo mundo inteiro...


É, seria realmente muito legal fazer isso tudo, às vezes eu tenho vontade de desistir de tudo arranjar um trabalho móvel e ir aprendendo as coisas na marra mesmo. Ir pra grécia, ficar lá tempo suficiente pra aprender grego e 'n' histórias antigas de lá, aí depois ir pra Itália, França, Inglaterra, e por aí vai. Enquanto isso não é possível, o que me resta é ir pro cursinho todas as tardes e absorver bem o que eu gosto e entender o que eu não gosto pra passar no vestibular e aí pelo menos meio ano de férias eu terei para aprender algumas coisas, pena que vai passar rápido... Pensando bem, o tempo sempre passa ráido, por mais devagar que seja. Não parece de jeito nenhum que já faz oito meses desde o Reveillón e daqui há meio ano eu vou fazer 18 anos! Eu me lembro direitinho de quando eu era criança! Ai que saudade! A crise de nostalgia, porém, vai ficar pra outro dia.

Xoxo.
P.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

As Melhores Coisas da Viagem

Pois é, estou de volta.

Depois de um mês no Brasil, criei vergonha na cara e resolvi ressucitar o blog (de novo). Inicialmente eu ia fazer um post sobre a história de Eros e Psique, mas ai eu pensei melhor e resolvi primeiro falar um pouco sobre a viagem. Então pra começar, aí vai uma listinha com as cinco coisas que eu mais gostei na viagem. Só pra constar, elas não exatamente numa ordem.

As 5 Coisas Que Eu Mais Gostei

1. Londres

Parlamento e Big Ben

Eu sou simplesmente apaixonada por Londres, já cheguei lá quase morrendo do coração. Cada esquina que eu virava e via os monumentos dos meus sonhos, escutando aquele sotaque maravilhoso... Era de morrer. Pena que foi o lugar que eu fiquei menos tempo. Um dia e mais algumas horas na volta pro Brasil. Ainda assim, foi uma das que eu mais aproveitei. Vi a troca de guardas, maravilhosa (tocou Somewhere Over the Rainbow, uma das minhas músicas preferidas); andei na London Eye; fiz um cruzeiro no Tâmisa; fiz compras na Oxford Street; vi os principais monumentos; passeei no Hyde Park; e de quebra ainda fui no Teatro de Shakespeare, uma réplica do original, que desabou durante uma apresentação de Henrique VIII (ou IV), quando Shakespeare ainda estava vivo (se não me engano). Assisti Sonho de Uma Noite de Verão. Foi ótimo! Os atores eram maravilhosos e a peça foi super engraçada, mesmo em inglês. Até minha mãe, que só sabe falar 'hi' e 'water, please', adorou.


2. Construções Medievais

Castelo de Edimburgo

Por incrível que pareça, eu sou apaixonada pela Idade Média. Não que eu quisesse morar nessa época, se fosse como nos filmes eu até gostaria, mas eu sei que a realidade era um horror. Não é pra menos que é conhecida como Idade das Trevas. Era muito legal entrar num castelo e saber o significado das coisas, a disposição das construções e tudo mais. O Castelo de Edimburgo era o mais conservado de todos, eu comprei até um livro pra lembrar direitinho dele depois. Tinha desde o salão de armas até as masmorras, mas a entrada para elas estava fechada, assim como um túnel subterrâneo que dava nos aposentos reais. Juro que eu quase pulei a cordinha pra entrar no túnel, por mais que fose um buraco escuro e molhado no chão. Nas ruínas do castelo às margens do Lago Ness (que eu não me lembro o nome no momento) eu consegui até imaginar as pessoas que moravam lá, no cotidiano medieval. Mas fora os castelos, Edimburgo em si, e Praga, são cidades que conservaram o estilo medievalista, com os becos estreitos, ruas de pedra e tudo mais. Lindo demais!


3. Highlands

Mirante nas Highlands Escocesas

Eu me senti nos filmes. Passei dois dias dentro de um ônibus vendo as paisagens de todos esses filme mistícos: Senhor dos Anéis, Harry Potter, Crônicas de Nárnia... Aquelas florestas enormes (de perder de vista) cheiade árvores coníferas, no meio de montanhas que apesar de não serem geologicamente grandes são maiores do que as que eu costumo ver, estavam me chamando. Eu tinha que me segurar pra não sair correndo de perto do ônibus e me enfiar no meio da floresta. É, às vezes eu tenho essas ideias malucas. Além da paisagem, toda a área gramada das Highlands era coberta de florzinhas minúsculas, brancas ou amarelas ou as duas juntas. Eu perdi a conta de quantas fotos eu tentei tirar só de uma flor, mas a beleza dela está no conjunto, como na foto. O tapete colorido que forra a paisagem fascina qualquer um. E pra completar, fazia muito frio, eu AMO frio. Inclusive cheguei a ver neve de longe, acumulada na encosta das montanhas. Sintam a felicidade de um ser que nunca viu neve na vida, a não ser nos filmes.


4. Versalles

Palácio de Versalles

Foi a minha parte preferida de Paris. Tudo bem que eu também gostei muito do Louvre (principalmente das esculturas) e de Notre Dame. Também amei as caixinhas de música que tinha em todos os lugares (comprei 4), mas Versalles foi o melhor dia. Pra começar foi o mais bonito, o único que não choveu, na verdade. Eu acordei mais bem humorada também, porque eu tinha dormido direito naquela noite (pra variar), então nós fomos pra Versalle super felizes. Chegando lá, o lugar é maravilhoso!!! Eu não ligava nem um pouco de morar no Petit Trianon de Maria Antonieta. É tão lindo, todo delicado, com um jardim lindo, dois coretos, anfiteatro, fazendinha, auma vila minúccula com casas rupestres lindas! Não tem como descrever, vá no Google e digite "Petit Trianon" para ter uma pequena noção do que eu quero dizer. epois procure também os jardins de Versalles. Valeu aturar o mau humor dos parisienses só pra passar um dia em Versalles.


5. Homens

Robert Pattinson

Na verdade eu não encontrei o Robert Pattinson, apesar de que o Kellan Lutz foi pra Londres dois dias depois que eu sai de lá e o elenco de Gossip Girl (incluindo o Ed Westwick) chegou em Paris na semana seguinte. Não, não tem nenhum encontro com uma pessoa famosa na lista de coisas que eu fiz nas férias. Só coloquei essa foto porque o estilo do Robert nela é o que eu mais via por lá, principalmente em Edimburgo. Inclusive eu vi um menino numa boate em Praga que estava exepcionalmente parecido com essa foto. Sim, ele estava de Ray Ban dentro da boate, de noite. Isso não vem ao caso... Eles eram lindos, estilosos e simpáticos (tudo com exceção dos parisienses). Eu não ouvi nenhuma cantada tosca de rua durante as três semanas que eu passei lá, e não é porque eu não sei falar alemão ou tcheco. Eles realmente são educados (com exceção dos parisienses). Tudo bem que uns três caras encheram o saco da gente em Praga, mas eles não eram europeus. Um até era, mas era da bulgária, que é quase fora da Europa, ou pelo menos já é bem no leste europeu.


Então é isso. Na próxima vez (quando eu não estiver morrendo por causa do cursinho) eu vou fazer a lista das cinco coisas que eu menos gostei na Europa.

Xoxo,
P.

PS: eu vi um francês no ônibus em Edimburgo que era uma gracinha, mas ele provavelmente não era parisiense