Ontem meu irmão me perguntou o que eu faria se ficasse presa no mesmo dia e eu respondi que aprenderia o máximo de coisas que fosse possível, piriguetaria até, faria tudo que viesse na minha cabeça. Quem já assistiu o filme Feitiço do Tempo sabe mais ou menos como é essa história de ficar preso no mesmo dia. Apesar de todas as vantagens de não ter amanhã, deve ficar meio chato. Por exemplo, você não pode viajar porque ia acordar na sua cama de repente e etc. Sem falar que ninguém vai acreditar em você e se você ficar super amigo de alguém em um dia ele não vai saber quem é você no dia seguinte, porque ele não te conhece ainda! Meu irmão disse pra eu inventar uma senha pra mim e se isso algum dia acontecesse com alguém que eu conheço, eu poderia falar a senha pra essa pessoa em um dia e no dia 'seguinte' ela repetiria a senha para mim e eu acreditaria nela.
Loucuras do meu irmão à parte, hoje eu tive aula de filosofia no cursinho. Fui pra lá pensando 'que merda, aula de filosofia no sábado a tarde' e me peguei aos 30 minutos de aula não querendo perder nenhuma, porque o professor é genial. Na aula de hoje ele falou muito sobre mitologia grega, que está relacionada ao iníco do pensamento filosófico, e quanto mais ele falava mais eu queria escutar. Então eu comecei a pensar, de novo, em todas as coisas que eu tenho vontade de aprender e quase mudei meu curso de comunicação pra história, de novo, mas ai eu lembrava dos meus planos...
Por que a gente tem que escolher tanto? Seria tão bom se nós tivéssemos tempo de sobra para fazer tudo o que queremos: aprender piano, grego, italiano, francês, mitologia, história(s), surf, ver todos os filmes e ler todos os livros que temos vontade, viajar pelo mundo inteiro...
É, seria realmente muito legal fazer isso tudo, às vezes eu tenho vontade de desistir de tudo arranjar um trabalho móvel e ir aprendendo as coisas na marra mesmo. Ir pra grécia, ficar lá tempo suficiente pra aprender grego e 'n' histórias antigas de lá, aí depois ir pra Itália, França, Inglaterra, e por aí vai. Enquanto isso não é possível, o que me resta é ir pro cursinho todas as tardes e absorver bem o que eu gosto e entender o que eu não gosto pra passar no vestibular e aí pelo menos meio ano de férias eu terei para aprender algumas coisas, pena que vai passar rápido... Pensando bem, o tempo sempre passa ráido, por mais devagar que seja. Não parece de jeito nenhum que já faz oito meses desde o Reveillón e daqui há meio ano eu vou fazer 18 anos! Eu me lembro direitinho de quando eu era criança! Ai que saudade! A crise de nostalgia, porém, vai ficar pra outro dia.
Xoxo.
P.
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